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“Se as regras de distanciamento social obrigatório forem aplicadas nos aviões, as companhias aéreas terão de aumentar as tarifas em mais de 50% ou, então, abrem falência. Será o fim das viagens de avião baratas”, alerta o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
Alexandre de Juniac vê com muita preocupação o facto de algumas companhias estarem a operar os voos com metade dos assentos vazios para garantir mais segurança aos passageiros. É o caso da Emirates, Qantas, Virgin Atlantic e Easyjet.
A Ryanair foi das poucas que se manifestou contra e o CEO da companhia low-cost já avisou que, se tiver que deixar o lugar do meio vazio para cumprir “regras de distanciamento idiotas”, deixa de voar.
Num primeiro momento, só com distanciamento social a bordo é que os passageiros se sentirão seguros para voar. Uma boa estratégia para atrair mais clientes, mas se os preços praticados forem os atuais, a prazo, implica grandes perdas para as companhias, levando algumas à falência. A alternativa é aumentar o preço dos bilhetes, referiu o responsável da IATA.
As contas da associação que reúne as companhias aéreas a nível mundial estão feitas e se pelo menos um terço dos lugares ficarem vazios (em princípio, o lugar do meio), as tarifas terão de aumentar mais 50%. Ou seja, as passagens de avião baratas, “passam à história”.