O Senado dos Estados Unidos (EUA) confirmou esta segunda-feira a escolha da juíza Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal Federal dos Estados Unidos, naquela que pode ser vista como uma importante vitória política para Donald Trump, a poucos dias das eleições presidenciais.
Os conservadores veem a provável confirmação de Barrett no plenário da Câmara como uma "vitória histórica" para os que se opõem ao aborto nos Estados Unidos.
"Esta é a primeira vez na história americana que nomeamos uma mulher que é descaradamente pró-vida, abraça a sua fé sem desculpas e vai para o Supremo Tribunal", disse Lindsey Graham, o senador republicano presidente do comité na semana passada.
No entanto, Amy Coney Barrett evitou responder às repetidas perguntas dos democratas sobre qual será a sua opinião se um caso relacionado com o aborto for apresentado ao Supremo, embora tenha deixado claro que se opõe a esse direito.
Trump e os senadores republicanos, que representam a maioria no Senado, aceleraram o processo para confirmar a nomeação de Barrett antes das eleições, às quais o atual Presidente se recandidata pelo partido republicano, depois de a juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, pioneira do feminismo e dos direitos reprodutivos, ter morrido em setembro.