O arcebispo do Luxemburgo exortou os cristãos a agirem em prol do bem comum.
Na celebração da Palavra desta peregrinação, o cardeal Jean Claude Hollerich elogiou o testemunho das mulheres que, perante as dificuldades, fazem tudo para manter a união.
Considerando que “cada um tem as nossas pequenas cruzes”, o cardeal disse que “as numerosas velas que ardem diante da imagem de Nossa Senhora (nas igrejas) são as testemunhas das nossas orações.”
Referindo-se às mulheres portuguesas, afirmou que “como Maria, são mulheres fortes e mantêm a sua família unida”, pois “querem assegurar um futuro para os seus filhos”, mas apesar de terem “o coração amargurado e triste não o mostram para não espalharem desolação e preocupação”, já que “querem garantir a união” e “caminhar ‘rumo a um nós cada vez maior’”.
Por isso, exortou todos os cristãos a seguirem o seu exemplo. Defendendo que os cristãos “não são passivos neste mundo”, o prelado considerou que “devemos fazê-lo frutificar”, o que “pode tornar-se num compromisso para com a ecologia, por um mundo mais justo, mais fraterno, em vista a um ‘nós cada vez maior.’”
É que “os grandes compromissos serão válidos se mostrarem os seus frutos de paz, justiça e defesa do bem-comum, na vida concreta do dia-a-dia.”
“A fraternidade universal”, rematou o arcebispo do Luxemburgo, “começa nas nossas famílias, quer em Portugal, quer nos países da Europa e do mundo onde a procura de uma vida melhor vos levou.”