O líder do R.I.R (Reagir-Incluir-Reciclar), Vitorino Silva, mostrou-se esta sexta-feira convicto de que "vai eleger deputados para a Assembleia da República", concorrendo às legislativas para que "o povo tenha lugar na linha da frente".
No último dia de campanha, no centro de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, com uma comitiva de dez pessoas, Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, garantiu à agência Lusa que "não há dúvidas nenhumas de que o R.I.R. vai eleger deputados para a Assembleia da República" nas legislativas de domingo.
"Vamos eleger deputados e o povo vai ter lugar na linha da frente", resumiu o candidato antes de entrar num talho da Avenida da República e garantir que o R.I.R. "vai lutar pela 'chicha' boa".
"É isso mesmo Tino, tu sim és um homem do povo", ouviu, em resposta, Tino de Rans que esta tarde também apelou ao voto "contra a abstenção" e "pelas árvores" isto porque, explicou o candidato, "é preciso mais oxigénio na política".
Sem bandeiras nem megafones, mas com Ricardo Cunha, penafidelense vice-presidente do R.I.R. e candidato à Assembleia da República, a segurar ao ombro uma coluna de mais de 10 quilos, Tino de Rans desceu a avenida e depois do talho, entrou em cafés, lojas de roupa, uma frutaria e uma ótica, para avançar que "a partir de domingo existirão dois feriados seguidos em Portugal".
"O 5 de Outubro que já é feriado e o 6 de Outubro porque Portugal vai passar a comemorar a primeira vez que o povo chega à primeira fila. Tudo faremos para que o povo tenha vez e voz", apontou Tino de Rans, frisando que vê "o voto como o maior património da democracia" e pedindo às pessoas que "não fiquem em casa e se esqueçam de votar".
Convicto de que a freguesia de Rans, do concelho de Penafiel, "vai estar em festa" no domingo depois de revelados os resultados e que se transformará "numa espécie de capital de Portugal", o líder do R.I.R. contou à Lusa porque é que de Gaia ia partir para o Porto, onde junto a uma escadaria que é conhecida como "Escadas da Verdade" na freguesia da Sé, tem planeado fazer um discurso.
"É preciso a verdade inteira. Os políticos normalmente falam meias verdades. Duas meias verdades não é uma verdade inteira. O povo quer a verdade inteira", concluiu.