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Os profissionais de prestação de cuidados de saúde em lares de idosos os funcionários dos serviços de apoio domiciliário da região metropolitana de Lisboa vão começar na segunda-feira a fazer testes de diagnóstico e rastreio à Covid-19.
Os testes serão feitos nas instituições onde não se tenha registado, até agora, nenhum caso positivo de infeção, e são parte da estratégia nacional de mitigação dos efeitos da pandemia entre os profissionais que prestam apoio à população mais idosa. Na primeira semana está previsto que sejam testadas cerca de 500 pessoas por dia.
Em alguns municípios como Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Vila Franca de Xira, já começaram a ser feitos testes.
Entretanto, foram criadas duas equipas territoriais, uma para a margem norte do Tejo e outra para a margem sul, que começam na segunda-feira a trabalhar.
Trata-se de equipas multidisciplinares, coordenadas pela proteção civil e que vão iniciar o seu trabalho em Sintra e Setúbal, dois concelhos escolhidos por acolherem um grande número de utentes nestas instituições.
O tratamento e análise dos testes ficam a cargo da Faculdade de Ciências, Instituto Superior Técnico e Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Lisboa, Instituto de Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, e Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz.
Na segunda semana, a capacidade de testar será aumentada com a entrada, neste grupo, do Instituto Politécnico de Setúbal e da Fundação Champalimaud.
No final do processo, terão sido testados a totalidade dos trabalhadores, num número aproximado de oito mil.