O Estado pagou quase quatro vezes mais pelas refeições fornecidas às corporações de bombeiros que atuaram nos incêndios de Mação em 2017.
De acordo com o “Público” e o “Jornal de Notícias”, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) admite que a fraude pode ser generalizada e remeteu o caso para o Ministério Público investigar.
Para a IGAI, a discrepância entre o valor de refeições
cobradas e o número real de operacionais no terreno é uma situação que assume “contornos criminais” com “prejuízo para o Estado
português”.
Os factos foram
detetados durante a investigação aos incêndios de Mação, entre os dias 23 e 27
de Julho de 2017. A IGAI considera que a Autoridade Nacional de Proteção
Civil (ANPC) “deve proceder a investigação também para apuramento de
eventuais prejuízos e responsabilidades disciplinares”.
Um dos exemplos que constam do documento é
o do dia 24 de julho: foram cobrados 2.755 pequenos-almoços para 743 homens no
terreno.