No Diário Económico lê-se que “crise migratória abana grande coligação alemã”. Os Social-Democratas ficaram de fora do acordo entre os Democratas-Cristãos e os Conservadores, sobre o acolhimento de migrantes. O próximo encontro é na quinta-feira e, até lá, Angela Merkel vai procurar um consenso.
No “Jornal de Negócios”, fica a pergunta: “Afinal o BCE vai ou não avançar com mais estímulos?”. É uma questão em aberto, é o que diz o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, duas semanas depois de ter anunciado que iria estudar mais estímulos à economia europeia.
Ainda no “JN”, uma referência à Grécia, em relação ao capital apontado pelo Banco Central Europeu, com o título: “Bancos vão ver-se gregos para atrair investidores”.
O jornal “i” também escreve sobre a Grécia: “Governo anuncia condições para recapitalizar banca”. Os bancos têm até sexta-feira para apresentar os seus planos de acção.
Já no “Diário de Notícias” lê-se na capa “debate aceso em Bruxelas sobre direito de voto aos 16 anos”. Há uma iniciativa de dois eurodeputados para harmonizar as leis eleitorais na União Europeia e a ideia faz parte de uma iniciativa legislativa do Parlamento Europeu, que vai ser votada na próxima semana.
Lá por fora, o britânico “The Times” escreve que “Cameron deixa cair planos para bombardear a Síria. O “The Guardian” divide o destaque na capa: de um lado, Reino Unido não vai bombardear a Síria. Do outro, “Novo recorde na chegada de refugiados confirma receios dos trabalhadores humanitários”.
No “The Independent”, lê-se “700 crianças refugiadas por dia pedem asilo” e no espanhol “El Pais”, na capa, o título “218 mil migrantes cruzaram o Mediterrâneo em Outubro”.
A fechar, a agência Reuters dá conta de que o Governo da Áustria apresentou uma proposta para travar os migrantes do Afeganistão, que são os que chegam em maior numero à Europa. A nova lei vai determinar que a família dos refugiados só podem vir para a Áustria passados 3 anos, e não passado um ano, como acontecia até agora. Esta proposta austríaca surge depois do ministro alemão do Interior ter dito que os afegãos devem ficar no seu país.