André Villas-Boas e José Mourinho, de costas voltadas durante vários anos, já fizeram as pazes e mantêm, agora, uma relação cordial.
Convidado do programa As Três da Manhã, da Renascença, a propósito da sua participação na WebSummit, em Lisboa, Villas-Boas foi questionado sobre a zanga com o atual treinador da AS Roma, de quem foi adjunto durante vários anos até à separação em 2009/10.
"Já nos cruzámos depois da nossa zanga e abraçámo-nos, porque há memórias que nos unem. Ele foi das pessoas mais importantes, se não a mais importante, da minha carreira. Deu-me acesso e conhecimento ímpares. Não falámos desde então mais porque também há coisas que nos separam", explicou o técnico português, de 44 anos.
Villas-Boas está sem clube. A primeira experiência como treinador principal foi na Académica, que deixou após uma época para assumir o comando do FC Porto, onde já trabalhara nas camadas jovens e, com Mourinho, como observador. Pelo clube do coração, sagrou-se campeão nacional, venceu a Taça de Portugal e conquistou a Liga Europa.
Rumou depois ao Chelsea, onde fez meia época com a equipa se ganharia a Liga dos Campeões. Desde então, Villas-Boas treinou o Tottenham, o Zenit (Rússia), o Shanghai SIPG (China) e o Marselha (França).