O PS concorda com a concessão à Ucrânia do estatuto de país candidato à adesão à União Europeia, mas defende que durante esse processo deve ser aprofundada a discussão sobre a "arquitetura institucional e orçamental do espaço da UE".
O secretário-geral adjunto do PS, João Torres, falava aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro, depois da reunião com António Costa e com o secretário de Estado Adjunto, Tiago Antunes, que estão a receber os partidos com representação parlamentar para preparar o Conselho Europeu da próxima semana, em que se discutirão as candidaturas à adesão à União Europeia da Ucrânia, República da Moldova e Geórgia.
"O PS é favorável a que seja concedida à Ucrânia um horizonte de integração europeia por intermédio da concessão do estatuto de país candidato à UE. Julgamos, no entanto, que é muito importante que esse processo, que tipicamente será um processo longo e moroso, tal como sucedeu também com Portugal ,que durante esse processo seja aprofundada a discussão sobre a arquitetura institucional e também orçamental do próprio espaço da UE", afirmou. .
Os socialistas consideram como positivo que seja dado "um sinal político forte" à Ucrânia por parte dos estados-membros da UE no Conselho Europeu que se realiza nos próximos dias 23 e 24 de junho, "e que seja mantida a coesão da UE".