O Presidente dos Estados Unidos anunciou esta madrugada que quer proibir o acesso de particulares a armas de assalto e pediu ação urgente para travar os sucessivos episódios de violência com armas.
Joe Biden falou ao país, horas depois de mais um ataque com arma de fogo no Wisconsin. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas depois de terem sido alvo de disparos com arma de fogo num cemitério na localidade de Racine.
Biden pede leis mais rígidas e coloca pressão sobre os legisladores nesse sentido.
“Não se trata de tirar as armas a ninguém. Na verdade, acreditamos que devemos tratar os proprietários responsáveis de armas como um exemplo de como todos os proprietários de armas se devem comportar”, disse o Presidente.
"Devemos pelo menos aumentar a idade para poder comprar uma arma de 18 para 21 anos", acrescentou Biden num discurso na Casa Branca.
Biden lamenta nada tenha sido feito, recordando os sucessivos episódios de violência ocorridos na última semana em Tulsa, no Oklahoma, e há uma semana numa escola primária em Uvalde, no Texas: "Desta vez, temos mesmo de fazer alguma coisa”.
"Quanta mais carnificina estamos dispostos a aceitar?", questionou o chefe de Estado norte-americano.
Biden fez o pedido ao Congresso norte-americano realçando que é “tempo de o Senado fazer alguma coisa” e sublinhando que os políticos não podem “voltar a falhar ao povo americano”.
Esta quarta-feira, quatro pessoas morreram em Tulsa, no estado do Oklahoma, na sequência de um ataque com armas de fogo. Também a 24 de maio, 19 crianças e duas professoras morreram após um atirador ter disparado indiscriminadamente numa escola primária em Uvalde, no Texas.