O treinador português Carlos Queiroz, selecionador de futebol do Egito, mostrou-se irritado com a Confederação Africana de Futebol (CAF), que escreveu na ficha de jogo que o Egito jogou em 5-5-0, numa alusão ao documento distribuído no jogo com a Nigéria, que os egípcios perderam (1-0).
“Isso vou deixar para o livro sobre piadas no futebol. Não é a CAF que me paga, é a Federação do Egito. Não posso fazer nada por vocês, mas depois do jogo ficarei feliz em ajudá-los”, acrescentou o treinador.
Ainda, e quando questionado em relação à ausência de um número 10 frente à Guiné-Bissau, o português falou em desconhecimento e enfatizou a mobilidade que todos os jogadores devem ter como jogadores de seleção.
Neste ponto, o técnico aconselhou então a imprensa a contactar especialistas para ler o jogo e compreender o sistema da seleção do Egito.
“Tenho a minha opinião, vocês têm a vossa. Desde que nos respeitemos não há problema, está tudo bem. Não jogamos com três jogadores no meio-campo, mas com cinco, seis, sete ou oito, quando necessário. Não jogamos com três defesas, mas com 11, é o mundo moderno. Atacamos como uma unidade, todos defendemos como uma unidade”, explicou Carlos Queiroz.
A seleção do Egito, que conta com a ‘estrela’ e finalista dos prémios The Best, o avançado Mohamed Salah, é segunda classificada no grupo D na CAN2021, com três pontos, menos três do que a Nigéria, enquanto a Guiné-Bissau e o Sudão têm um.
Para os oitavos de final da competição apuram-se os dois primeiros classificados dos seis grupos, mais os quatro terceiros melhores da fase de grupos.