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O Conselho de Ministros aprovou este domingo, por via eletrónica, a Proposta de Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2021 e a Proposta de Lei das Grandes Opções, as quais haviam sido aprovadas na generalidade no Conselho de Ministros de 8 de outubro.
Esta informação foi veiculada pelo Governo em comunicado. A Renascença sabe que o OE para o próximo ano será apresentado na Assembleia da República já na segunda-feira.
A aprovação do documento no Parlamento, em todo o caso, está ainda muito distante no calendário e existem muitas incógnitas. As negociações entre o Governo e os antigos parceiros da “geringonça” estão longe concretizadas.
Ainda no sábado, Jerónimo de Sousa deixou um aviso para António Costa: não será com chantagem e ameaças de crise política que conseguirá o apoio do PCP. “Quando nós dizemos: sim, estamos aqui para que o Orçamento tenha coisas positivas para o povo e nos vêm dizer: ou votam, ou criam uma crise, não aceitamos essa chantagem. Resolvam os problemas do povo e coloquem no Orçamento do Estado aquilo que aflige: o desemprego, a pobreza, os baixos salários, os serviços públicos degradados”, afirmou o líder comunista, nos Açores.
Com o Bloco de Esquerda, a situação não está muito melhor, apesar de Catarina Martins já ter afirmado – em vários momentos – que a sua vontade é que haja um “acordo”. Mas, para tal, o PS terá de “dar passos” que resolvam o impasse.
“Continua a haver diferenças não resolvidas em matérias fundamentais por intransigência do PS. Aguardamos que o PS possa dar passos para uma negociação”, disse Catarina Martins, na sexta-feira.
Um ponto sensível para o Bloco de Esquerda é o Novo Banco. O partido exige que o OE não conte que nenhuma verba para injetar na instituição financeira.