O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, confirmou, esta sexta-feira, o pedido de rescisão apresentado por Rui patrício, avançando com a sua versão dos acontecimentos.
"Não vou atacar o jogador, independentemente do teor do pedido de rescisão. Só tenho pena que não tenha falado com a entidade patronal, está a ser manipulado. Espero que ainda possa refletir sobre a situação, tem sete dias para isso, devia ter outra estrutura emocional. Os jogadores não têm motivos para a rescisão, espero que respirem fundo", disse o presidente do Sporting em conferência de imprensa.
O líder leonino diz que não admite que o clube seja alvo de chantagem e aponta a mira à Gestifute: "Dos 18 milhões de euros, o Jorge Mendes queria mais de sete. É um crime. Queria aproveitar-se. Assim não há negócio, não trabalhamos sob chantagem", referiu, admitindo, no entanto que "quer o Rui Patrício, quer o William Carvalho já deviam ter saído do Sporting. Era a vontade deles."
As críticas a Jorge Mendes continuaram. "O circo está montado para existirem mais rescisões. O Jorge Mendes devia assumir o seu papel preponderante no Benfica. É um ponta-de-lança tremendo", disse, atacando, de novo o empresário.
Sobre o dossier Jorge Jesus, o presidente do Sporting confirmou que espera que o treinador se apresente ao trabalho no dia 21 de junho, já que tem mais um ano de contrato.
"Não fiz qualquer proposta de renovação a Jorge Jesus nem quis abreviar o seu contrato, ele tem vínculo com o Sporting e deve apresentar-se no dia 21 de junho".