O alto-representante da União Europeia para os Assuntos Externos, Josep Borrell, considera "chocante" o número de mortes de civis causado pelo ataque de forças israelitas ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.
Borrell fez uma publicação na rede social X (antigo Twitter) na qual, lembrando o direito de defesa de Israel, admite estar impressionado com as consequências da intervenção. O bombardeamento de Jabalia terá feito cerca de 50 mortes.
Já depois da publicação de Josep Borrel, a imprensa internacaional avançava que as forças israelitas lançaram um novo ataque ao mesmo local.
Horas mais tarde, também o ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, condenou o ataque israelita.
Também em Espanha e Irlanda os respetivos ministros dos Negócios Estrangeiros manifestaram publicamente o seu desagrado pelo bombardeamento do campo de refugiados.
Bloco critica posição de ministro português
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda considerou hoje "uma vergonha" a posição manifestada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o bombardeamento ao campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza.
"Uma vergonha de posição do ministro dos Negócios Estrangeiros [João Gomes Cravinho]. Nem uma palavra sobre a responsabilidade de Israel no ataque que já foi assumido, nada sobre cessar-fogo como pede a ONU, nenhuma condenação da punição coletiva como fez António Guterres", escreveu Pedro Filipe Soares na rede social X (antigo Twitter).
Na mesma mensagem, o líder da bancada do Bloco de Esquerda reclama um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas, "fim ao genocídio" e libertação de reféns civis.
[notícia atualizada às 14h52]