O Presidente da República, vai discursar no 113.º aniversário da Implantação da República, data em que tem deixado alertas sobre a qualidade da democracia, mas também sobre a evolução económica do país.
Além de Marcelo Rebelo de Sousa, discursa também o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, anfitrião da comemoração.
Na cerimónia do ano passado, a primeira no atual quadro de governação do PS com maioria absoluta resultante legislativas antecipadas de janeiro de 2022, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que "é saudável a exigência crítica" e que em democracia "existe caminho para todos" e "cabe a todos fazê-la avançar, não estagnar ou recuar".
Num discurso de 11 minutos, o chefe de Estado falou dos governos que "tendem quase sempre a ver-se como eternos" e das oposições "quase sempre a exasperarem-se pela espera", afirmando em seguida que "nada é eterno" e que "a democracia é por natureza o domínio da alternativa, própria ou alheia".
O Dia da Implantação da República será comemorado na tradicional sessão solene na Praça do Município, em Lisboa, com o chefe de Estado a intervir depois do presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas, na presença do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.