Quatro estudantes assassinados em casa. Polícia do Idaho pede ajuda
21-11-2022 - 15:50
 • Pedro Valente Lima

Os jovens foram mortos em casa na noite de 13 de novembro. A polícia já realizou 90 entrevistas, mas tem tido dificuldades em encontrar o suspeito do crime.

No passado dia 13 de novembro, quatro estudantes universitários foram assassinados durante a noite nos Estados Unidos. A investigação ainda está em curso e a polícia pede ajuda de possíveis testemunhas, especialmente a partir de vídeos captados, para identificar o autor do homicídio múltiplo.

De acordo com o Departamento de Polícia da cidade de Moscovo, no Idaho, os estudantes foram esfaqueados em casa, perto do campus universitário do Estado. As vítimas, com idades entre os 20 e 21 anos, foram mortas durante o sono, mas a cena do crime aponta para evidências de defesa e resistência, relata a NBC News.

Ao longo dos últimos dias, a investigação tem contado com não só com o apoio de dezenas de detetives e agentes da polícia local, como 15 polícias estatais, em patrulha pela cidade de Moscovo. No total, os investigadores já entrevistaram 90 pessoas.

Já no dia 13, a polícia havia pedido a ajuda da população para encontrar o verdadeiro autor do crime. "Quem tiver reparado nalgum comportamento suspeito, ou tiver imagens de videovigilância, ou puder providenciar informação relevante sobre estes homicídios, por favor contactem-nos", disse James Fry, chefe da polícia de Moscovo.

Ainda sem provas sustentadas sobre o eventual homicida, as diligências tentam, agora, analisar os vídeos, captados entre as 03h00 e as 06h00 do dia do crime, registados por campainhas, telemóveis e câmaras de vigilância na área de residência dos quatro estudantes.

A investigação já descartou múltiplos suspeitos e pessoas próximas das vítimas, incluindo a que reportou uma "pessoa inconsciente" aos serviços de emergência. As autoridades também excluem outro suspeito, a quem Kaylee Goncalves, uma dos estudantes assassinados, tentou contactar sete vezes depois de ter chegado a casa.

"Se a Kaylee estava em perigo iminente, ela ligaria ao 112, não a esta pessoa", suspeita a irmã da vítima, Kristi Goncalves, em declarações à NBC News.