A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera "uma grande adesão" à greve nacional que decorre esta sexta-feira, prevendo "fortes perturbações" em vários serviços públicos, como finanças e segurança social, nos hospitais e nas escolas.
O líder da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional começaram a sentir-se já durante a noite de quinta-feira e na madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.
"Prevemos uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão", indicou o sindicalista.
Sebastião Santana disse que "várias escolas deverão fechar em todo o país" uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (da CGTP) anunciou em 09 de outubro a greve nacional de trabalhadores que hoje decorre, considerando que a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é "miserabilista".
Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.
A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao "brutal aumento do custo de vida".