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A diretora-geral da Saúde assume que a vacina BCG, da tuberculose, poderá ter um "efeito protetor" na população, face ao novo coronavírus, no entanto, duvida da validade científica do estudo que o indica.
Na conferência de imprensa diária de atualização da situação da pandemia de Covid-19, em Portugal, Graça Freitas foi questionada sobre um estudo cuja principal conclusão é que a taxa de mortalidade por Covid-19 é maior nos países em que a vacina BCG não é obrigatória.
"Sempre temos dito que há muitos estudos sobre este vírus, sobre esta doença, e este é apenas mais um estudo que indica, mas não sabemos se tem base científica sustentável, que poderá haver algum efeito protetor naqueles países que utilizavam a vacina BCG. Mas é muito precoce podermos dizer que tem fundamento e robustez científica. Ficaremos à espera de melhor ciência", sublinhou a diretora-geral da Saúde.
Esta sexta-feira, o número de casos confirmados do novo coronavírus, em Portugal, disparou em 1.516, para um total de 15.472. A Covid-19 já matou 435 pessoas, segundo a atualização da Direção-Geral de Saúde.