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Dados revelados pelos “Panama Papers” implicam o novo presidente da FIFA, Gianni Infantino, no escândalo de corrupção que abala o organismo que tutela o futebol mundial, avança o jornal britânico “The Guardian”.
Os documentos a que o jornal teve acesso colocam questões
sobre a participação de Infantino em acordos fechados enquanto o actual
presidente da FIFA era director dos serviços legais da UEFA.
Segundo o “The Guardian”, a UEFA celebrou acordos através de “offshores” com um dos acusados no caso de compra de votos para a atribuição da organização de mundiais de futebol, uma situação sempre negada, até agora.
Uma das assinaturas que aparece nos contratos fechados entre 2003 e 2006 pertence ao ex-secretário-geral da UEFA Gianni Infantino.
Este negócio agora conhecido através dos “Panama Papers” relaciona, pelo primeira vez, a UEFA a uma das companhias envolvidas no escândalo de corrupção que resultou no afastamento de Sepp Blatter da presidência da FIFA.
O italo-suíço Gianni Infantino lidera o organismo que tutela o futebol mundial desde 26 de Fevereiro, quando ganhou as eleições na FIFA contra o xeque Salman bin Ebrahim al-Khalifa, o príncipe jordano Ali bin al Hussein e o francês Jérôme Champagne.