A guarda costeira da Suécia descobriu uma quarta fuga de gás nos gasodutos do Nord Stream no Báltico. A notícia é avançada pelo jornal Svenska Dagbladet, citado pela Reuters.
“Duas das quatro [fugas] estão na zona económica exclusiva da Suécia”, disse um porta-voz da guarda costeira Jenny Larsson ao jornal. As outras duas fugas estão na zona económica exclusiva dinamarquesa.
“Trata-se de um grande derrame de cerca de 900 metros de diâmetro e outro mais pequeno de cerca de 200 metros”, acrescentou o porta-voz da guarda costeira, frisando que a distância é algo subjetivo, mas elas estão próximas uma da outra”.
Embora nenhum dos oleodutos estivesse a ser usado no momento das explosões, estavam cheios de gás que está a ser derramado para o Mar Báltico desde segunda-feira.
A quarta fuga agora detetada ocorreu no Nord Stream 2, próximo de um buraco maior encontrado no Nord Stream 1, segundo a guarda costeira sueca.
Na segunda-feira foram, as autoridades dinamarquesas e suecas que detetaram as fugas no gasoduto Nord Stream 1, que a Rússia encerrou no início de setembro, e no gasoduto Nord Stream 2, que nunca foi posto em funcionamento, devido à falta de autorização da Alemanha, na sequência da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro.
A União Europeia suspeita que as fugas de gás nos gasodutos submarinos russos para a Europa se devem a sabotagens e prometeu uma resposta “robusta” a qualquer interrupção intencional de sua infraestrutura energética.
Também o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, atribuiu esta quarta-feira as fugas nos oleodutos Nord Stream a atos de sabotagem e disse ter debatido a proteção de infraestruturas críticas nos países da NATO com o ministro da defesa dinamarquês.