Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, fez, na segunda-feira, no momento mais crítico da pandemia, uma nova mudança de ministro da Saúde, anunciando para o cargo o cardiologista Marcelo Queiroga, em substituição do general Eduardo Pazuello.
O anúncio foi feito poucas horas após Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), se ter reunido com o chefe de Estado, em Brasília.
"Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente, já conhecia há alguns anos, então não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias", disse Bolsonaro, em declarações a apoiantes e à imprensa local.
"Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje", acrescentou o chefe de Estado, junto ao Palácio da Alvorada, a sua residência oficial na capital brasileira.
Ainda segundo o chefe de Estado, a nomeação de Queiroga será publicada na edição de terça-feira do Diário Oficial da União.
Marcelo Queiroga será assim o quarto ministro da Saúde desde a chegada da Covid-19 a solo brasileiro, há pouco mais de um ano, e assumirá funções naquele que é o momento mais critico da pandemia no país sul-americano.
O Brasil, que totaliza 11.519.609 casos e 279.286 mortes devido à Covid-19 e que enfrenta agora o momento mais crítico da pandemia, tem vários hospitais em colapso e novas estirpes do vírus em circulação, o que levou governadores e prefeitos a decretar medidas restritivas de isolamento social, ao contrário do que defende Bolsonaro.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.