Lizzo tem estado debaixo de fogo ao longo dos últimos meses, tendo sido processada por três antigas dançarinas, que a acusam de ter criado um ambiente de trabalho “tóxico”. Agora, a cantora está novamente na berlinda. Asra Daniels, que desenhou o guarda-roupa das bailarinas que atuam na digressão de Lizzo de 2023, alega que a cantora tolera um ambiente de trabalho sexualizado, racista e ilegal.
Nos documentos judiciais a que o Entertainment Tonight teve acesso esta quinta-feira, Daniels acusa a cantora e a respetiva equipa de assédio sexual, discriminação racial, agressão e despedimento sem justa causa. A estilista ataca especialmente Amanda Nomura, responsável pelos figurinos, alegando ter ouvido comentários transfóbicos e gordofóbicos. Nomura terá ainda apelidado as mulheres negras presentes nesta digressão de “burras”, “inúteis” e “gordas”.
Daniels afirma ainda ter recebido uma mensagem de grupo “com imagens gráficas e perturbadoras de genitais masculinos”, e acusa Nomura de a ter "atropelado” com um cabideiro.
Em resposta ao processo, o porta-voz de Lizzo, Stefan Friedman, deu declarações ao Entertainment Tonight. "Enquanto a Lizzo recebe um Prémio Humanitário esta noite da Black Music Action Coalition pelo incrível trabalho de caridade que ela fez para apoiar todas as pessoas, um advogado tenta manchar essa honra recrutando alguém para abrir um processo falso e absurdo de golpe publicitário que nunca conheceu ou sequer falou com Lizzo. Daremos a isso toda a atenção que merece. Nenhuma", lê-se no comunicado.