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A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP ) disse esta quarta-feira à Renascença que “foram antecipadas, por decisão judicial, as medidas de internamento que iriam cessar nos próximos meses, tendo em consideração o período previsto atualmente de pandemia”.
A medida, que tinha sido proposta da DGRSP, abrange os jovens que deveriam sair num espaço de três meses.
Em relação a todos os jovens que entram de novo para Centros Educativos foi decidido que “sejam direcionados para dois Centros, um para raparigas e outro para rapazes, de modo a que os jovens ali possam ficar em isolamento profilático”.
Os Centros Educativos são abrangidos pelo Plano Geral de Contingência da DGRSP que se encontra em vigor desde dia 17 de fevereiro, o qual, face ao evoluir da situação, “tem vindo a ser regularmente atualizado”.
De entre as medidas aplicadas no terreno destacam-se a “suspensão das visitas aos jovens, reforçando-se os contactos à distância, nomeadamente através de videochamada com as suas famílias”.
Foram suspensas as atividades formativas presenciais, prevendo-se que sejam retomadas por ensino à distância, segundo a DGRSP, assim como foram suspensas atividades terapêuticas de grupo e outras atividades estruturadas que envolviam vários jovens em simultâneo.
“Mantém-se, todavia, o acompanhamento pelos técnicos superiores tutores e o apoio psicológico sempre que necessário”, assinala a DGRSP à Renascença.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais alterou os horários dos técnicos “com o seu consentimento, para reduzir o número de entradas de pessoas diariamente”.
Já a entrada de roupas e produtos alimentares está condicionada, sendo entregue somente após um período de 72 horas.