Bispo de Coimbra aponta para "sinais de esperança no nosso mundo"
19-12-2024 - 19:17
 • Henrique Cunha

D. Virgílio Antunes sublinha que é difícil "não temer quando o coração está vazio ou quando não se respira um ambiente de amor", e garante que "são muitos os gestos de amizade e solidariedade que exprimem a força do amor".

O bispo de Coimbra diz que “há sinais de esperança no nosso mundo, desde o desejo de amor que nos habita até aos anseios de paz que povoam a face da terra”. “Felizmente são muitos os que sonham com um mundo melhor e trabalham por ele com honestidade e disponibilidade para dar a sua vida por ele”, garante D. Virgílio Antunes.

Na mensagem publicada, esta quinta-feira no “Correio de Coimbra”, o bispo refere que “são muitos os gestos de amizade e solidariedade que exprimem a força do amor e que contribuem para que os outros sejam mais felizes”, e sublinha que “abundam entre nós atitudes de verdadeira doação da vida, que tornam mais leve a vida das pessoas, das famílias e dos povos”.

“A notícia do Natal de Jesus continua a ser proclamada com alegria e determinação, como proposta aberta a todos aqueles que Deus ama e Ele ama a todos”, assinala.

D. Virgílio Antunes adianta que “no Natal centramo-nos nos sinais de esperança” e pede que nunca deixemos de escutar a palavra forte: “Não temais”, apesar de ser difícil para “muitas pessoas acolher este convite, quando estão envolvidas por situações verdadeiramente aflitivas”. “É também difícil não temer quando o coração está vazio ou quando não se respira um ambiente de amor à sua volta”, acrescenta.

“Como não temer quando se é migrante e refugiado e se veem negados direitos em terra estrangeira ou se não encontram horizontes de futuro para as famílias? Pergunta.

O prelado garante que no Natal “Jesus vem sempre até nós com a oferta da Sua Pessoa e com a resposta de acolhimento que nos transforma por dentro, no coração” e deixa uma proposta a todos os que escutarem a mensagem de Natal que “se centrem em Jesus” e ao acolhê-lo possam pensar na sua vida “como dom para todos ena dos outros como possibilidade de felicidade”.

O bispo faz ainda uma proposta a todos “os que escutam a mensagem de Natal, que peçam a Jesus o dom de reatar a fé cristã ou de a acolher pela primeira vez, não como uma derrota para a sua humanidade, mas como uma relação com Deus, que renova em nós todas as coisas, que nos leva a refazer a esperança, a fortalecer o amor e a considerar a grandeza da nossa humanidade”.

“Nasceu-vos hoje um Salvador, que é Cristo Senhor. Notícia maior a dar sentido e esperança ao nosso mundo”, conclui o bispo de Coimbra.