O Presidente norte-americano, Donald Trump, acusa o seu antigo conselheiro Steve Bannon de ter “enlouquecido” depois de ter sido “despedido” da Casa Branca.
Trump rompe definitivamente com o seu ex-estratega chefe depois de Steve Bannon ter classificado como acto de “traição” “não patriótico” uma reunião entre o filho mais velho do Presidente e um grupo de russos, em Junho de 2016.
A citação de Bannon surge no livro "Fire and Fury: Inside the Trump White House" (Fogo e Fúria. Dentro da Casa Branca de Trump), do jornalista Michael Wolff.
Em comunicado, Donald Trump afirma que o antigo conselheiro foi “despedido e não perdeu apelas o trabalho, também enlouqueceu”.
“Steve Bannon não tem nada a ver comigo ou com a minha Presidência. O Steve era um empregado que trabalhou comigo depois de eu já ter conquistado a nomeação ao derrotar 17 candidatos” do Partido Republicano, afirma o Presidente.
“Agora que está por sua conta, o Steve está a aprender que ganhar não é tão fácil como eu fiz parecer. O Steve teve muito pouco a ver com a nossa vitória histórica, que foi conseguida pelos homens e mulheres esquecidos do nosso país. Mas o Steve teve tudo a ver com a perda do lugar do Alabama no Senado pela primeira vez em 30 anos.”
Trump refere que o seu antigo mentor não representa a sua base de apoio e que apenas pretende colher proveitos próprios.
“O Steve finge estar em guerra com a comunicação social, que ele apelida de partido da oposição, mas ele passava o seu tempo na Casa Branca a divulgar informação falsa para os média para dar uma imagem mais importante do que realmente era. É a única coisa que ele faz bem”, acusa o líder norte-americano.
“O Steve raramente se encontrou a sós comigo e finge que teve influência para enganar algumas pessoas sem acesso e sem pistas, que ele ajudou a escrever livros falsos”, afirma Trump.