A falta de resposta à sobrelotação de doentes e à alegada pressão para altas precoces levou os diretores dos três serviços de Medicina do Hospital de Faro.
A informação foi confirmada à agência Lusa pelo secretário-geral do Sindicato Independente dos Médico (SIM), Jorge Paulo Roque da Cunha.
O SIM refere que a administração do hospital tentou pressionar os serviços para que dessem altas antecipadas a doentes.
"É uma atitude irresponsável. Apelo a que o Ministério da Saúde invista no hospital do Algarve, invista nos serviços e os dote dos recursos humanos necessários", afirmou Roque da Cunha.
O sindicalista voltou ainda a lamentar os atrasos na abertura de concurso para cerca de 700 recém-especialistas hospitalares que concluíram o internato há mais de 10 meses.