O Governo português garantiu esta segunda-feira que está atento aos mais recentes desenvolvimentos na Venezuela, depois de Juan Guaidó, o autoproclamado Presidente interino do país, ter entregado um pedido formal para decretar o estado de emergência em todo o país devido ao "apagão" que deixou várias zonas sem eletricidade este fim-de-semana.
À Renascença, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, também garantiu que não há registo de portugueses entre as vítimas desse "apagão", cidadãos e residentes da Venezuela internados em hospital que terão perdido a vida quando a rede energética falhou nessas infraestruturas.
Questionado sobre se haveria portugueses entre as vítimas, o responsável respondeu que "não" e que, "se houvesse, já o saberíamos".
A isto, Santos Silva acrescentou: "Como se sabe as visões são contrárias: as autoridades ligadas a Maduro dizem que não houve mortos, a Assembleia Nacional e o comum das pessoas dizem que sim, que se verificaram dezenas de mortos, e devo dizer que a razão pende para este segundo lado."