Quase um quarto dos membros do actual grupo parlamentar do PS, 21 num total de 86, vai exercer funções de ministro ou de secretário de Estado no XXI Governo Constitucional, que toma posse na quinta-feira.
Destes 21 deputados, porém, apenas um, Pedro Nuno Santos (secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares), faz parte da direcção da bancada socialista liderada por Carlos César.
Além do primeiro-ministro indigitado, António Costa, nove dos 17 ministros do futuro Governo vão sair da bancada socialista: Maria Manuel Leitão Marques (ministra da Presidência e da Modernização Administrativa), Mário Centeno (ministro das Finanças), Eduardo Cabrita (ministro-Adjunto), João Soares (ministro da Cultura) e Tiago Brandão Rodrigues (ministro da Educação).
Vão ainda exercer funções governativas o ainda deputado José António Vieira da Silva (ministro do trabalho, Solidariedade e Segurança Social), Manuel Caldeira Cabral (ministro da Economia), Capoulas Santos (Agricultura) e Ana Paula Vitorino (Mar).
Além de Pedro Nuno Santos, mais dez deputados abandonam a Assembleia da República para exercerem funções de secretários de Estado: Margarida Marques (Assuntos Europeus), José Luís Carneiro (Comunidades), Graça Fonseca (Modernização Administrativa) Ricardo Mourinho Félix (Adjunto da Tesouro e das Finanças), Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), Marcos Perestrello (Defesa), Isabel Oneto (Adjunta e da Administração Interna), Jorge Gomes (Administração Interna)), Catarina Marcelino (Cidadania e Igualdade) e José Apolinário (Pescas).
Em breve, o Grupo Parlamentar do PS terá de nomear outro deputado para o Conselho de Administração da Assembleia da República, órgão em que estava o futuro secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, e que é presidido pelo social-democrata Pedro Pinto.