A Unir, a nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), vai arrancar a 1 de dezembro, um mês depois do previsto, de forma a "garantir as condições necessárias para o início da operação".
"A Área Metropolitana do Porto deliberou a prorrogação do período de transição por 30 dias nos contratos de serviço público de transporte rodoviário de passageiros dos Lotes 2 a 5", referiu a AMP, em comunicado, divulgado esta terça-feira.
As empresas operadoras e prestadoras de serviços de transporte público de passageiros na AMP requereram esta prorrogação de modo a garantir as condições necessárias para o início da operação, explicou.
"A AMP, em conjunto com os cocontratantes e com os seus municípios, tem estado a trabalhar em estreita colaboração para garantir que a nova operação assegure o melhor serviço possível aos passageiros", frisou.
Na nota de informação, a AMP ressalvou que alinhada com as políticas da União Europeia foi definida uma estratégia "completamente nova" para levar mais pessoas a utilizar os transportes públicos e avançar para uma mobilidade mais sustentável, uma gestão mais eficiente das cidades e contribuir para a redução das emissões de carbono.
"A AMP reafirma assim o compromisso de garantir um transporte público de qualidade na Área Metropolitana do Porto e agradece a compreensão dos passageiros durante este período de ajuste", concluiu.
A nova rede metropolitana de autocarros operará em todos os concelhos da AMP, com exceção do Porto (tirando no início e fim de linhas), onde a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) detém a exclusividade da operação dentro do município.
A nova rede de mais de 430 linhas substituirá os atuais operadores privados nos 17 concelhos da AMP, acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948, incorpora o sistema Andante e os autocarros terão uma imagem comum em todo o território, sendo sobretudo azuis, pretos e brancos.