O Ministro das Finanças garante que o Orçamento do Estado para 2021 inclui medidas que vão dar um contributo fundamental para uma recuperação da economia. “Já conseguimos ver a luz ao fundo do túnel, mas ainda o temos de atravessar”, sublinhou João Leão.
Numa nota enviada às redações, o ministro lembra que o documento tem três grandes objetivos a pensar naquilo que o país mais precisa: combater a pandemia, proteger os rendimentos e proteger o emprego e recuperar a economia.
“Este é o bom orçamento. O orçamento de que Portugal precisa para conseguir superar esta crise.”
Ainda assim, admite que a segunda vaga da pandemia está a ser muito intensa, motivo pelo qual antecipa um “inverno bastante exigente”.
Nesta nota, o ministro de Estado e das Finanças diz que as notícias sobre as vacinas permitem antecipar uma evolução favorável da economia.
“O surgimento com sucesso das vacinas para a Covid-19, permite antecipar uma evolução favorável da pandemia ao longo do próximo ano, o que cria as condições para uma forte recuperação da economia em 2021”, prevê.
Esta mensagem surge horas depois do documento
ter sido promulgado pelo Presidente da República e das palavras do próprio
Marcelo Rebelo de Sousa, que noite de terça-feira na RTP, disse que a sua
condição de candidato não o permite dizer tudo o que pensa deste orçamento, deixando algumas criticas implícitas.
O Presidente da República promulgou o OE para 2021 considerando as “complexas condições” da sua elaboração e urgência de entrada em vigor, mas apontou-lhe “limitações a maior ênfase social” ou “não acolhimento” de pretensões empresariais.
Numa nota divulgada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa salientou a “óbvia importância” de o país ter um Orçamento a 1 de janeiro do próximo ano, “atendendo à urgência do combate à pandemia e seus efeitos comunitários, bem como à adequada receção das ajudas europeias, designadamente, do Plano de Recuperação e Resiliência”.