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Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque aéreo contra o hospital/maternidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, avança o governador local, Pavlo Kyrylenko.
Entre os feridos estão grávidas que se encontravam em trabalho de parto, indica a mesma fonte citada pelas agências internacionais.
O bombardeamento russo aconteceu durante o período de cessar-fogo anunciado para esta quarta-feira, segundo Pavlo Kyrylenko.
O governador diz que a retirada de civis teve que ser novamente interrompida devido aos ataques das forças armadas da Rússia.
A Cruz Vermelha fala num cenário "apocalíptico" em Mariupol e uma fonte oficial local fala em 1.200 mortos na cidade.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje o ataque aéreo russo contra um hospital pediátrico e maternidade em Mariupol e apelou novamente ao encerramento do espaço aéreo ucraniano.
Num apelo desesperado publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo com imagens da destruição provocada pelo bombardeamento.
"Ataque direto das tropas russas a maternidade. Há pessoas, crianças debaixo dos escombros. A atrocidade! Quanto tempo mais o mundo será cúmplice ignorando este terror? Fechem o espaço aéreo já", escreveu Zelensky.