O bispo auxiliar de Karaganda, no Cazaquistão, D. Yevgeniy Zinkovskiy, diz que “não há palavras para descrever a felicidade” de toda a comunidade católica pela visita do Papa ao país.
“O que mais nos alegra é ver que a restante da sociedade, que não é católica, também acolheu a notícia da viagem do Santo Padre com grande entusiasmo. O primeiro sinal é que as autoridades de Karaganda estão a oferecer-se para nos ajudar a organizar a peregrinação da nossa cidade a Nursultan, onde o Papa passará os três dias de visita”, diz em declarações à Fides, agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos.
“O segundo sinal é que desde que a sua vinda foi oficializada, vemos nas ruas muitos jornalistas perguntando às pessoas comuns o que pensam da chegada de Francisco; a resposta é que todos estão muito felizes por um homem de Deus tão importante visitar o povo cazaque”, acrescenta.
Também o bispo de Karaganda, D. Adelio Dell'Oro, em declarações à agência Sir, diz aguardar o Papa de “todo o coração com a esperança de que ele possa nos dar e dar ao mundo uma contribuição de paz e solidariedade”.
Segundo o prelado, o Cazaquistão é um país onde vivem pessoas pertencentes a mais de 130 nacionalidades e a muitas religiões.
“É, portanto, uma possibilidade ecuménica muito grande para o Papa Francisco. Além disso, parece que o Patriarca Kirill também virá a este congresso. Portanto, poderia ser também uma oportunidade para os líderes das duas Igrejas se encontrarem aqui depois de seu encontro em Cuba e depois daquela conversa online que eles tiveram em março. Esperamos que este encontro possa ocorrer”, diz.
Francisco desloca-se ao país da Ásia Central, entre 13 e 15 de setembro, por ocasião do VII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais.