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Mais de 10 mil agentes da PSP vão estar envolvidos na operação de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, que vai contar com a visita do Papa Francisco.
O número foi avançado esta segunda-feira pelo diretor da Polícia de Segurança Pública, Magina da Silva, à margem de uma reunião com a organização do evento, na fundação da Jornada Mundial da Juventude.
“Ninguém na PSP vai gozar férias nesses períodos. Diria que, grosso modo, 2.800 polícias reforçarão o Comando de Lisboa, para além da capacidade operacional. Lisboa tem sete mil polícias”, declarou Magina da Silva. Serão também destacados elementos da unidade especial.
Sobre a mobilidade e a estadia dos agentes que vão estar em Lisboa durante a Jornada Mundial da Juventude, vindos de outros pontos do país, Magina da Silva indica que será assegurada pelos responsáveis pela PSP e Ministério da Administração Interna.
“Essa pressão vai recair sobre todos. Cabe ao diretor nacional, em conjugação com o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna e com o ministro da Administração Interna, assegurar as condições logísticas adequadas e possíveis para os polícias, que vão ser asseguradas. Ponto final”, declarou o diretor nacional da PSP.
Sem adiantar números, Magina da Silva indica que há já investimento a ser feito por parte do Governo.
“Não sei exatamente quanto, mas estão em curso alguns processos aquisitivos de coisas muito concretas, que vão estar prontos a tempo, nomeadamente, barreiras físicas”, sublinha.
O diretor nacional da PSP garante que o número de agentes previstos vai ser suficiente para garantir a segurança dos milhares de jovens esperados.
Magina da Silva recorda que, sobre quem entra no país, vai haver controlo de fronteiras e acredita que os protestos avançados pelas forças de segurança para a semana da Jornada Mundial da Juventude não vão afetar os trabalhos.
Magina da Silva realça que todos os polícias, “independentemente do grau de satisfação ou insatisfação profissional”, percebem a dimensão do desafio.