Veja também:
- Ciclone Idai. O que sabemos sobre a “pior tragédia humanitária” em Moçambique
- Um oceano em terra. Em Moçambique, só se avista água, lama e desespero
- Portugueses em Moçambique preocupados com insegurança
- Interativo. Veja o antes e o depois das cheias em Moçambique
- Como ajudar as vítimas do ciclone em Moçambique
Mais de 20 mil pessoas estão desaparecidas no sudeste africano, em consequência da passagem do ciclone Idai. A maioria são de Moçambique e do Zimbabué.
O número é avançado pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que criou uma plataforma digital aberta para ajudar as famílias a procurar parentes sobre os quais não tenham qualquer informação.
O site Restabelecimento de Laços Familiares permite que as pessoas reportem que estão vivas ou que um ente querido está desaparecido.
Segundo o comunicado da CICV, mais de 200 pessoas estão registadas no site como desaparecidas. “É provável que o número aumente quando os serviços forem restabelecidos nas diversas comunidades que estão sem energia e acesso à internet”, admite a Cruz Vermelha.
O número de vítimas mortais do ciclone Idai subiu para mais de 600, nos três países mais afetados pela intempérie. Em Moçambique estão confirmados 293 mortos, no Zimbabué 259 e no Maláui 56.
O ciclone Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.