O Presidente da República enalteceu a coragem e a resistência do povo português. O mesmo povo que é capaz de ultrapassar “pandemias e crises mundiais e nacionais”, destacou durante o seu discurso das comemorações do 10 de junho, em Braga.
“É o povo com armas que faz e quer fazer a paz em Moçambique, na República Centro Africana, no Mali, no Golfo da Guiné, na Lituânia, na Roménia”, recorda.
“É o povo português que tudo isso e muito mais faz resistindo a pandemias globais, a crises mundiais e nacionais, construindo impérios com menos de um milhão de pessoas e, depois, acabados esses impérios deixando pedaços de si, tantas vezes, os mais corajosos, os mais sonhadores e os mais resistentes em todos os cantos da terra.”
Durante o discurso de cerca de 15 minutos, Marcelo Rebelo de Sousa revisitou a história do país e recordou as ligações de Portugal ao mundo sublinhando, sempre, o papel dos portugueses no serviço à pátria.
“As Forças Armadas são o povo armado para servir Portugal e é justo e natural que Braga, o Minho, celebrem o nosso povo como tão eloquentemente me mostrou o tão ilustre e mestre de vida o professor Jorge Miranda”, apontou o Chefe de Estado que, em Braga, em dia de Portugal, Camões e das comunidades portuguesas apelou ao patriotismo.
“A nossa pátria é história, é memória, é língua, é alma é sucessos e fracassos, heróis, líderes em monarquia, como em república, mas é muito mais do que isso é povo com séculos de raízes”.