A ministra do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, reconheceu esta segunda-feira que os aumentos salariais dos jovens estão “muito aquém”.
Na assinatura do alargamento do Pacto para Mais e Melhores Empregos até 2026, que conta agora com 101 empresas, a governante deu o exemplo do aumento do salário médio de jovens, que apesar de ter subido 44% - acima do crescimento do salário médio nacional, por exemplo -, pouco ultrapassa os mil euros.
“Já ultrapassámos a discussão do salário mínimo porque é evidente para nós que temos que subir o salário mínimo. Mas também é evidente que temos de valorizar o papel dos jovens no mercado de trabalho”, disse, indicando que o salário dos jovens “é mau e não chega”.
Para Ana Mendes Godinho, o talento é “o bem e o recurso mais disputado do mundo”.
Na iniciativa da Fundação José Neves, com o alto patrocínio do Presidente da República, que também voltou a pedir melhores salários, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que todos ganham com mais jovens empregados e com melhores posições.