De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 00h30 desta quarta-feira combatiam o fogo 1072 operacionais, apoiados por 363 viaturas.
O fogo, que deflagrou em São Teotónio, concelho de Odemira, já atingiu 10 mil hectares e mantinha ao início da noite de terça-feira duas frentes ativas, obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros, segundo dados divulgados pela Proteção Civil, numa conferência de imprensa realizada pelas 19h30.
Ainda de acordo com o mais recente 'briefing', a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresentava problemas graves, enquanto a frente sul apresentava duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).
Com a mudança do quadrante do vento registada ao final da tarde, segundo o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, "o setor a sul vai ser mais exigente, também porque a orografia não permite colocar os meios aéreos onde são necessários".
Ainda assim, e apesar de as autoridades reconhecerem haver variáveis que não podem ser controladas, é esperado um aumento da humidade, o que será favorável ao combate.
Segundo informação desta tarde do município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.