O Presidente Tayyip Erdogan avançou que o atentado, desta terça-feira, terá sido perpetrado por um bombista suicida sírio. O alvo foi o centro histórico e turístico de Istambul.
“Condeno o ataque terrorista que se suspeita ter sido realizado por um bombista suicida de origem síria”, revelou numa declaração televisiva.
Erdogan confirmou o número de vítimas: Dez mortos, incluindo estrangeiros e cidadãos turcos, além de 15 feridos, dois dos quais com ferimentos graves. Segundo a CNN turca, há turistas alemães, noruegueses e asiáticos entre os feridos.
O secretário
de Estado das Comunidades confirmou à
Renascença que não há registo de portugueses
entre as vítimas.
A praça Sultanahmet é um dos pontos turísticos mais visitados em Istambul e situa-se junto à Mesquita Azul e à Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia.
“Foi uma explosão muito forte. Trememos todos e corremos. Vimos algumas partes de corpos na rua”, afirma uma trabalhadora no local à agência Reuters.
A zona de Sultanahmet, onde se situam algumas dos
principais pontos turísticos - como a
Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia (Hagia Sophia) - foi fechada
pela polícia.
Governo reúne-se de emergência
O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, convocou de emergência uma reunião de crise do governo em Ankara após a violenta explosão.
Foram chamados os principais responsáveis pela segurança no país, como o ministro do Interior, Efkan Ala e o chefe dos serviços secretos, Hakan Fidan, entre outros membros do executivo.
Militantes curdos e elementos radicais islâmicos foram autores de vários ataques no passado na Turquia, que se tornou também um alvo preferencial do Estado Islâmico, no ano passado. O país está em alerta desde Outubro, quando dois bombistas suicidas provocaram 103 mortos em Ankara, depois de se fazerem explodir junto de um protesto pacífico.