O plano de Saúde para a Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa, vai contar a presença de cerca de 400 profissionais da Cruz Vermelha.
À Renascença, o coordenador da área de emergência da Cruz Vermelha indica que vai trabalhar em articulação com o INEM e vai desenvolver uma operação em três tipologias.
"Vamos ter equipas apeadas com desfibrilhadores automáticos externos com DAE para poderem circular com facilidade em todas as zonas de evento, nomeadamente no Parque Tejo. Vamos reforçar o dispositivo do INEM com postos médicos avançados, ou seja, ter equipas médicas que vão conseguir trazer suporte avançado de vida para o terreno e possibilitar logo uma intervenção médica imediata. E vamos ter também ambulâncias de reforço ao sistema integrado de emergência médica, ou seja, sempre que há necessidade de evacuar doentes para um hospital também reforçamos o sistema para que ele seja mais ágil", explica, Gonçalo Órfão.
Para lá dos 400 voluntários, haverá também 20 ambulâncias, dez viaturas de apoio e 80 equipas apeadas.
O responsável diz que o plano ainda não está totalmente fechado, mas já se sabe que a Cruz Vermelha vai estar nos locais considerados de maior risco sanitário na cidade de Lisboa, ou seja, nos locais onde há maior concentração de pessoas.
"Nós estamos obviamente a focar no período de 1 a 6 de agosto durante a Jornada, mas vai haver uma estreita articulação, quer com o INEM, quer com os restantes agentes de proteção civil, quer com a própria organização, mediante necessidades e onde houver uma maior previsão de necessidade de apoio sanitário no âmbito de um plano que está a ser elaborado. Estas equipas vão estar onde vão ser necessárias e espalhadas pelos sítios de maior risco", garante.
Gonçalo Órfão reforça que "estamos a falar do Parque Tejo, estamos a falar do parque Eduardo VII, estamos a falar de outros espaços em Lisboa, onde haja essa necessidade".
Haverá, ainda, "pequenos apoios" no âmbito da peregrinação até à cidade de Lisboa, "com equipas espalhadas de norte a sul do país também vamos dar apoio, em articulação com alguns municípios, sempre que se justificar a necessidade".
"É um dispositivo que não está completamente fechado, mas que se vai centrar também num posto médico avançado, ou seja, numa valência médica de proximidade para poder, mais uma vez, ter uma capacidade médica próxima das ocorrências", indica, igualmente.