O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta segunda-feira ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que apoia um cessar-fogo no conflito entre Israel e a Palestina, mas não exigiu abertamente uma trégua entre as partes.
Na conversa telefónica mantida com Netanyahu, "o Presidente expressou o seu apoio a um cessar-fogo e discutiu o compromisso dos Estados Unidos com o Egito e outros parceiros com esse objetivo", informou a Casa Branca em comunicado.
Biden tem resistido juntar-se a outros líderes mundiais e à esmagadora maioria do próprio Partido Democrata que pedem publicamente um cessar-fogo imediato na região.
A Casa Branca reitera que Biden reafirmou o "seu forte apoio ao direito de Israel de se defender de ataques indiscriminados com foguetes".
O presidente americano "encorajou Israel a fazer todos os esforços para garantir a proteção de civis inocentes", segundo o comunicado.
Os combates começaram a 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza, tendo provocado a morte a cerca de 200 palestinianos, incluindo 59 menores e 39 mulheres, bem como mais de 1.300 feridos.
Do lado israelita foram contabilizadas 10 mortes, entre elas a de dois menores, numa altura em que continuam os ataques de ambas as partes sem que vislumbre um sinal de tréguas.