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A afluência dos eleitores às urnas nas eleições legislativas regionais da Madeira era de 40,79% até às 16h00, de acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Nas eleições de 2015 – em que os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta –, a taxa de participação foi, à mesma hora, de 37,48%.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Tiago Machado, confirmou à Lusa que as eleições estão a decorrer com normalidade, com registo de algumas queixas de cidadãos, sobretudo relacionadas com propaganda eleitoral.
Mais de 257 mil eleitores podem votar hoje nas eleições da Madeira, das quais sairão uma nova composição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e o novo Governo Regional.
Segundo dados publicados na página da Secretaria-Geral do Ministério Administração Interna, no total, estão registados 257.758 eleitores, dos quais 252.606 na ilha da Madeira e 5.152 na ilha do Porto Santo.
Relativamente a 2015, quando se realizaram as últimas regionais na Madeira, estão inscritos mais 526 eleitores.
As mesas de voto estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00.
Nestas eleições concorrem 16 partidos e uma coligação, que disputam os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas eleições regionais de 29 de março de 2015, quando se registou uma abstenção recorde de 50,42%, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira – por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares (44,36% dos votos).
Em 2015, a segunda força política foi o CDS-PP, com 13,71% e sete mandatos, seguida pela coligação Mudança, que juntou PS, PTP, PAN e MTP, com 11,43% e seis mandatos.
O JPP alcançou 10,28%, elegendo cinco deputados, enquanto a CDU ficou com 5,54% e dois mandatos, à frente do BE, com 3,8% dos votos e também dois mandatos.
Os 2,7% conquistados pela Nova Democracia permitiram a eleição de um deputado.
PCTP/MRPP (1,68%), MAS (1,34%), PNR (0,82%) e Plataforma Cidadãos, que juntou PPM e PDA (0,71%), não conseguiram eleger representantes.