Até ao final de abril, chegaram aos bancos 568.912 pedidos de suspensão do pagamento dos empréstimos. Ainda segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, 90% foram já foram aprovados.
De acordo com o comunicado do pelo supervisor, "as instituições aplicaram as medidas de apoio previstas nas moratórias a 514.750 contratos”. De fora ficaram pouco mais de 54 mil contratos, que no final do mês passado “estavam ainda em apreciação ou não preenchiam as condições definidas para acesso às moratórias".
Famílias ficam com 64% das moratórias
A maioria dos contratos agora com moratórias, cerca de dois terços, “estão integrados no regime da moratória pública (345.551 contratos)”, aprovada pelo Estado no final de março, que adia o pagamento por seis meses no crédito à habitação e empréstimos a empresas. Destas, “quase metade dos contratos integrados (162.492) respeitam a crédito concedido para aquisição de habitação própria permanente”.
As restantes moratórias foram concedidas por privados (169.199), uma iniciativa da banca, depois reforçada pela Associação Portuguesa de Bancos, que alargou este apoio ao crédito ao consumo e segundas habitações. A maioria das moratórias aprovadas diz respeito a crédito ao consumo (90.549) e os restantes a crédito hipotecário (78.650).
Assim, 64% das moratórias foram entregues a particulares, em créditos ao consumo e habitação, num total de 331 691 contratos.