O exército filipino está a criar um batalhão para ajudar o presidente a prosseguir a política de ataque ao consumo de droga no país. A ideia é a de desmantelar posições chave dos traficantes, segundo o chefe militar das Forças Armadas filipinas revelou.
O presidente Rodrigo Duterte, que recentemente suspendeu da missão de combate ao tráfico de droga a polícia depois da morte de mais de 7.700 pessas nos últimos sete meses, ordenou que os militares se juntem ao seu combate contra a droga no país.
O anúncio vem depois de no passado mês um esquadrão policial de combate à droga ter morto um homem de negócios sul-coreano numa esquadra policial.
No entanto, ao que parece o exército apenas será uma espécie de retaguarda das operações e não irá patrulhar as ruas, segundo o presidente da Agência Filipina de Combate às Droga, Isidro Lapena, disse à Reuters.
Mais de cinco mil soldados podem ser mobilizados para estas operações, ou apenas 500, mediante o nível de ameaça que for detectado.
Num discurso aos militares, Duterte disse que necessitava de ajuda de todos em especial dos militares não “para o controlo social mas para a protecção dos cidadão daqueles que não respeitam a lei, os imprudentes e os egoístas”.
O presidente filipino declarou que a sua guerra às drogas está a ser em larga escala um sucesso, mas acrescentou que o problema é mais complexo do que pensou e que por isso vai necessitar da ajuda dos militares.
Rodrigo Duterte tem estado envolvido em constantes polémicas desde as acusações de desvios de fundos públicos, até a intenção de criminalizar os actos de menores a partir dos 9 anos, e claro a perseguição mortal que tem feito a toxicodependentes e traficantes.