A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vai manter a paralisação marcada para os dias 8 e 9 de março. Após nova ronda negocial com o Ministério da Saúde, o sindicato diz que continuam a faltar respostas para as reivindicações dos profissionais de saúde
“Acima de tudo o que queremos é que as questões estruturais e fundamentais para os médicos se possam resolver nesta mesa negocial”, afirma Joana Bordalo em Sá.
A responsável da FNAM refere que o objetivo passa por garantir que os médicos permanecem no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Queremos prestar um serviço a que a população tenha acesso e que haja cuidados de saúde com qualidade, não deixando nenhum doente ou utente para trás”, diz.
A FNAM alerta que os médicos "chegaram a uma situação insustentável – estão exaustos e desmotivados face à falta de resposta do Governo, à situação difícil do SNS e ao cansaço acumulado durante a pandemia de Covid-19".
Além de uma nova grelha salarial dos médicos, as negociações incluem ainda as normas de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência e a dedicação plena prevista no novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.