Bruno de Carvalho revelou, esta sexta-feira, no âmbito do julgamento do ataque à Academia ao Sporting, em Alcochete, que planeava despedir Frederico Varandas, seu sucessor na presidência do clube, e Jorge Jesus.
À altura dos factos, Bruno de Carvalho era presidente do Sporting, Varandas era o chefe do departamento médico e Jesus era o treinador da equipa principal de futebol. Em declarações no Tribunal do Monsanto, o agora comentador de futebol explicou o que aconteceu na reunião de "staff" realizada após a derrota com o Atlético de Madrid.
"As pessoas que iam ser despedidas [com justa causa] eram o Jorge Jesus, que acabou condecorado, e Frederico Varandas, que acabou presidente", contou o ex-líder leonino, arguido do processo.
Bruno de Carvalho terá dito algo como "aconteça o que acontecer, vão estar comigo". O ex-presidente do Sporting explicou, ao coletivo de juízes, o contexto da afirmação: "Disse que Jorge Jesus ia deixar de ser treinador, que toda a gente ia ficar feliz, até iam fazer um jantar de comemoração para festejar. Só dois ou três é que iam ficar tristes."