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O plano de testagem gratuita e ilimitada à covid-19 em Lisboa foi prolongado até ao final do ano, anunciou hoje a Câmara Municipal, lembrando que o programa é aberto a toda a população, seja ou não residente na capital.
"O plano municipal de testagem, previsto até final de outubro, foi prolongado pelo novo executivo até final do ano", lê-se no site da Câmara de Lisboa, agora presidida pelo social-democrata Carlos Moedas.
O programa de testagem à covid-19 em Lisboa foi implementado pelo anterior executivo municipal, sob a presidência do socialista Fernando Medina, que falhou a reeleição ao cargo nas autárquicas de 26 de setembro.
"A Câmara Municipal de Lisboa disponibiliza um sistema de testagem em massa, que permite monitorizar o desconfinamento gradual, acautelando a transmissão do vírus na comunidade e diminuindo os contágios", referiu a autarquia.
Os testes à covid-19 são gratuitos e ilimitados, para residentes e não residentes, e podem ser realizados na rede de farmácias aderentes ou em postos fixos em vários pontos da cidade e mercados, em parceria com o Ministério da Saúde, a Unilabs, a Associação Nacional de Farmácias e a Câmara Municipal de Lisboa.
A autarquia anunciou em 14 de abril que ia alargar a testagem gratuita nas farmácias à covid-19 a todos os moradores do concelho, deixando o programa -- iniciado em 31 de março - de estar limitado às freguesias com maior incidência da doença.
Em 19 de maio, a Câmara de Lisboa decidiu disponibilizar testes gratuitos à covid-19 aos feirantes e comerciantes dos mercados municipais, trabalhadores das empresas abrangidas pelo Programa Lisboa Protege e a atletas dos escalões de formação inscritos nos clubes e coletividades do concelho.
Essa proposta teve os votos favoráveis do PS, PSD, CDS-PP, BE e a abstenção do PCP.
A covid-19 provocou pelo menos 4.997.407 mortes em todo o mundo, entre mais de 246,62 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.167 pessoas e foram contabilizados 1.091.142 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.