A Coreia do Norte libertou os três cidadãos americanos que estavam detidos no país, durante uma visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, a Pyongyang.
Pompeo visitou a Coreia para ajudar a preparar o encontro entre Kim Jong-un, líder daquele país, e Donald Trump, no âmbito das negociações para garantir o desarmamento nuclear da Península coreana.
A notícia da libertação de Kim Dong-Chul, Kim Sang-dul e Kim Hak-Song já tinha sido avançada há dias e apresentada como gesto de boa-vontade do regime, mas apenas se confirmou com a visita de Pompeo.
Donald Trump anunciou esta quarta-feira à tarde que os três estavam já a caminho dos EUA.
Os três homens, de nacionalidade americana mas de ascendência coreana, são cristãos e trabalhavam com organizações que faziam trabalho humanitário na Coreia do Norte. Um deles, Kim Dong-chul é missionário.
Segundo a fundação Ajuda à Igreja que Sofre sabe-se de pelo menos outros quatro cristãos detidos na Coreia do Norte, todos cidadãos sul-coreanos e missionários. Contudo, ninguém sabe ao certo quantos cristãos não estarão nos campos de trabalho daquele país, onde o Cristianismo é absolutamente proscrito.
Os três cidadãos agora libertados tiveram assim mais sorte que Otto Warmbier, um estudante norte-americano que foi preso por ter roubado um cartaz de propaganda do hotel onde estava instalado e que foi libertado em 2017, em muito mau estado de saúde. O jovem chegou aos Estados Unidos em coma e morreu seis dias depois.
A Coreia do Sul elogiou a libertação destes três detidos mas pediu que a Coreia do Norte fosse mais longe, libertando também seis cidadãos seus que também estão detidos.