Este sábado fica marcado pela confirmação da retirada de todas as mulheres, crianças e idosos que ainda permaneciam em Azovstal. A informação foi confirmada pela vice-primeira ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia. A ajuda norte-americana chega aos 150 milhões de dólares (cerca de 142 milhões de euros) e inclui munições e radares para detetar fogo inimigo, entre outro equipamento eletrónico.
Para além dos vários mísseis que terão atingido Odessa neste sábado e dos combates em Donbass, as forças russas terão feito explodir três pontes perto de Kharkiv para desacelerar a contra-ofensiva ucraniana, garantiu o exército local. A informação não foi confirmada pelo lado russo que, no entanto, se vangloriou de ter destruído uma grande quantidade de equipamento militar norte-americano e europeu perto de uma estação de comboios em Bohodukhiv, na mesma região.
Do lado ucraniano, o ministro da Defesa assegura ter destruído um barco russo.
E já que falamos em barcos, Itália confiscou o iate Scheherazade situado num estaleiro da Marina de Carrara (centro) e que, segundo a equipa de investigação do líder da oposição russo, Alexei Navalni, pertence ao Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou fonte governamental.
O iate era alvo de investigação por parte da polícia italiana e, na noite desta sexta-feira, o Ministério da Economia de Itália comunicou o decreto que ordenava que fosse confiscado no âmbito das sanções aos oligarcas russos por parte da União Europeia.
Enquanto isso, a Associated Press dá conta dos contínuos ensaios das forças russas na Praça Vermelha, nas vésperas do Dia da Vitória, 9 de maio - o dia em que a Rússia celebra a derrota da Alemanha nazi com uma parada militar.
Informações oficiais publicadas pelos serviços de segurança do Kremlin garantem que quase quatro milhões de russos saíram do país nos primeiros três meses do ano. Segundo os dados divulgados nas últimas horas, escolheram países como o Kazaquistão, a Arménia, a Estónia e... a Ucrânia.
E por falar em declarações oficiais, o conselho de segurança da ONU emitiu a sua primeira declaração sobre a guerra da Ucrânia, mas não usou palavras como "guerra" ou "invasão".
De resto, o G7 irá reunir-se numa videoconferência no domingo com Zelensky para demonstrar unidade na véspera do Dia da Vitória, garante a Casa Branca.
Entretanto, a Organização Mundial de Saúde fez uma conferência de imprensa em Kiev este sábado, para garantir que estão a "recolher provas de potenciais crimes de guerra".
Tedros Adhanom Ghebreyesus aproveitou para deixar uma mensagem: "A OMS está do vosso lado".
Ucrânia também deu que falar em Portugal
Também se falou de Ucrânia por cá, este sábado. À margem da sua participação na Conferência sobre o Futuro da Europa, na Fundação de Serralves, no Porto, António Costa garantiu o seu executivo jamais divulgará que material foi enviado para território ucraniano, na sequência de uma notícia, divulgada este sábado, que dava conta do envio de 15 blindados para ajudar as forças militares ucrananianas. Costa também se recusou a divulgar a data da sua deslocação à Ucrânia por razões de segurança.
Já Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, se se confirmar esse cenário, é um "caso de apoio empenhado" do país, tal como já havia sido manifestado pelo primeiro-ministro, António Costa.
"A confirmar-se essa notícia, é um caso de apoio empenhado de Portugal em termos de meios militares à Ucrânia", disse Marcelo Rebelo de Sousa na Maia, à margem da cerimónia de entrega do prémio literário de 2022, promovido anualmente pelos Lions.
Falando sobre o acolhimento de refugiados, O Presidente da República disse que Portugal é reconhecido "desde sempre" por fazer um "esforço muito grande" no acolhimento de refugiados, o que não significa que nesse processo não existam "problemas aqui e ali".
Ainda nesse capítulo, a embaixadora da Ucrânia em Lisboa admite estar preocupada com a situação de acolhimento de refugiados ucranianos por cidadãos russos em Portugal, ocorrida em Setúbal. Inna Ohnivets manifesta-se, no entanto, “confiante” na atuação do Governo português.
"Estamos a monitorizar a situação e estamos à espera dos resultados da investigação", disse a representante diplomática, em declarações aos jornalistas, neste sábado, na RTP, onde terminaram as gravações do #EstudoEmCasa com a Ucrânia.