A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima realiza, neste sábado, na Casa de Nossa Senhora das Dores, em Fátima, a sua 17.ª Jornada de espiritualidade, para colocar em evidência o seu verdadeiro carisma.
Segundo a Irmã Ana Paula Teixeira, com o passar do tempo, permaneceu a ideia de que rezar pelos outros é um “sacrifício”, em vez de uma “entrega por amor, como Jesus Cristo fez”.
Reconhecendo que, “por vezes existe dor e sacrifício”, a superiora-geral da Congregação salientou, em declarações à Renascença, que “sem amor não se compreende a reparação”, pois “há uma entrega generosa em amor em que eu me preocupo com os outros, ponho Deus no centro e ofereço a minha vida para ajudar a reparar”.
A superiora-geral da Congregação lembra que “Jacinta se ofereceu totalmente até ao fim da sua vida, para bem da humanidade, mesmo quando esteve no hospital”.
Do programa da 17.ª Jornada de Espiritualidade Reparadora destaca-se o tema "Manuel Nunes Formigão e a espiritualidade de Fátima", que será desenvolvido por Marco Daniel Duarte, diretor do Serviço de Estudos do Santuário de Fátima.
Segue-se a conferência “Tenho muita pena de Nossa Senhora” pelo padre João Paulo Quelhas, capelão do Santuário de Fátima, que vai abordar as novas perspetivas da espiritualidade de Santa Jacinta Marto.
A partir das 15h00, o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, apresenta o livro "Maria Santíssima na vida do Padre Formigão", de monsenhor Arnaldo Pinto Cardoso, postulador da causa de canonização do padre Formigão.
Trata-se de uma compilação “de artigos escritos de conferências, discursos e apontamentos sobre Nossa Senhora” feita pela vice-postuladora da causa de canonização, Irmã Gertrudes Ferreira e publicado pela Paulus Editora.
A jornada de Espiritualidade Reparadora inclui também o momento cultural "Sonetos a Maria – Poesia do Venerável Formigão", pelo Conservatório de Música e Artes do Centro, e termina com a Eucaristia, às 16h30.
A Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima foi fundada em 1926, pelo padre Manuel Nunes Formigão, que foi declarado venerável pelo Papa Francisco, a 14 de abril de 2018.
Em Portugal está presente em Fátima, Famalicão, Porto, São Martinho do Campo, e tem missões em Lichinga (Moçambique), Benguela (Angola), e Maliana (Timor-Leste).