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As consultas e as cirurgias que foram adiadas no Serviço nacional de Saúde vão começar a ser reagendadas progressivamente a partir da próxima semana. A garantia foi deixada, este sábado, pela ministra da Saúde, lembrando a necessidade de direcionar todos os esforços para combater a pandemia do novo coronavírus.
Na conferência de imprensa da DGS, Marta Temido salientou que os desafios que se colocam ao SNS "estão longe de estar ultrapassados, como estão os dias de intenso trabalho".
"Está na altura de invertermos esta lógica de que precisávamos de responder aos casos urgentes emergentes e suspender atividade programada. Ao longo das últimas oito semanas, aprendemos lições que resultam sobretudo de manter o incentivo à realização de atividade assistencial não presencial. Faremos um reagendamento da atividade assistencial não realizada, garantindo que começamos por dar prioridade aos casos que têm indicação clínica para tal. Estamos a tomar todos os cuidados para que não haja qualquer risco para os doentes não Covid que precisam de utilizar o SNS", revelou a governante.
Não basta reativar especialidades suspensas
A ministra espera conseguir "retomar progressivamente a atividade normal" do SNS no final da próxima semana, começando por "responder aos casos prioritários". Para tal, será necessário "garantir que o calendário é acompanhado por um conjunto de medidas adicionais".
"Temos de reforçar o equipamento de proteção individual para os profissionais de saúde que estavam numa segunda linha de atividade ou mesmo sem atividade, na medida em que as suas áreas estavam suspensas. Temos de reforçar a higienização dos espaços. Temos de reforçar as formas novas, por exemplo, de separar utentes que estão em salas de espera, os atendimentos por linhas separadas, enfim: um conjunto de medidas logísticas absolutamente fundamentais para a retoma da atividade normal", esclareceu Marta Temido.
Este sábado, o número de infetados pelo novo coronavírus chegou aos 19.685. A Covid-19 já fez 687 vítimas mortais em Portugal.